Oi gente, tudo bem?
Continuando nas minhas histórias de intercâmbio, muita gente me questiona sobre ”a loucura” que eu fiz de sair da minha zona de conforto. E olha que não é apenas deixar o travesseiro, o carinho da mãe, a comidinha da vó e a companhia dos amigos. A zona de conforto também abrange a nossa situação cômoda e a rotina que a nossa vida teima em virar. Esse é um dos grandes desafios para a maioria dos intercambistas.
Agora, o que nos leva a deixar isso tudo de lado? Sinceramente não sei te dizer, mas sei que a coragem tem que estar presente.
Percebi que muitos diários de intercâmbio apenas contavam sobre o dia a dia antes ou durante o intercâmbio, mas pouquíssimos puderam dar o gostinho para quem assistia de como foi o dia de partir.
Em um dos meus vídeos, mostrei tudo que era possível, do meu ponto de partida ao meu destino. E só de assisti-lo novamente, juro que senti uma pontada de vários sentimentos misturados. Gente, eu mesma me perguntei ”eu fiz isso? Sozinha? Fiz uma viagem internacional, com várias conexões, duas malas gigantes e com meu inglês tímido…sozinha? Passei por imigração, experiência de perder vôo, passar por vários aeroportos e ainda estou viva?”
Acho que a partida em si é o momento mais importante para o intercambista. É o momento em que você já no avião, vai ter tempo para perceber que tudo aquilo é real e dessa forma decidir o que ele vai fazer dos próximos meses. Como assim? Simples, se você deixar o desespero e o medo tomarem conta, já é um problema. Mas se encarar como ”Eu quis, eu lutei, eu consegui, estou aqui e vou fazer acontecer”, por mais medo e insegurança que sinta, a cabeça vai estar aberta para tudo o que vier.
Para vocês sentirem tudo isso que eu contei, cliquem aqui e deem uma conferida no meu vídeo, ainda com cara de criança e querendo conquistar o mundo.
Love,
Rubs